Por Tatiane Morais
Grupo Hybris da UFRGSCom direção de Giuli Lacorte
O espetáculo é baseado em uma relação consumista, que ocorre com frequência nos dias atuais, onde pessoas falam mas não as escutam, se tocam mas não se sentem, se olham mas não se veêm... E nessa relação conturbada e distante se desenrola um dos espetáculos mais graciosos que ja assisti.
Corpos se movimentam com uma expressividade explendida. Os atores em cena trabalham coreografias fortes e ao mesmo tempo com uma leveza e paixão que é de dar inveja a muitos atores. As palavras soltas ao vento e os movimentos desencontrados, por mais subjetivos que fossem, deixavam bem claro o que queriam dizer.
A peça me deixou com o sentimento de querer muito mais do que só vê-los em cena; Me deixou com vontade de fazer, de participar e tão prontamente quanto eles.
As imagens fortes da procura de um pelo outro e dos encontros que quando aconteciam não duravam, nos deixa reflexivos sofre os relacionamento que vivemos que são quase ou iguais ao representado.
Todo o trabalho dos atores mostrou bem o quanto devemos trabalhar a conciência do nosso próprio corpo juntamente com o do nosso parceiro(s) de cena.
Grupo Hybris está de parabéns.
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