quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Protocolo da aula 28/09/2010






Por Ricardo Arruas

A primeiro momento na aula , começamos fazendo a leitura do protocolo da aula anterior, discutindo sobre os exercícios e seus estímulos e sensações.
Em seguida fizemos uma mesa redonda para discutir sobre o livro “ A ESCUTA DO CORPO “ de Klauss Vianna,onde entendemos mais sobre o processo lúdico como os apoios , que se dividem em apoio passivo (sem nenhuma pressão na superfície de contato) e apoio ativo (qualidade de utilizar o chão como superfície de contato), aprendemos a trabalhar na pratica esses apoios.
Estudamos e discutimos a resistência , quando você trabalha os apoios , cresce a possibilidade a percepção do volume e amplitude do corpo , que prepara para a resistência , que esta diretamente ligada as oposições , que traz precisão para o movimento não ficar solto , abandonado no espaço.
O ultimo processo lúdico é o eixo global , que associado a todos os outros itens, proporciona a integração do corpo com a gravidade na conquista do equilíbrio.
No primeiro exercício ,trabalhamos os apoios deitados no chão , observando todos esses apoios que tocavam o chão , trabalhamos em seguida vetores de força q puxavam e conduziam o movimento , treinamos essa condução no outro , que nos puxavam no espaço, onde percebemos a resistência que gerava um movimento amplificado.
No segundo exercício trabalhamos nos três planos com musica,onde um eixo nos puxava com sincronia para cima e para baixo , criando uma oposição nos sentidos das forças , aumentando a resistência com o chão e o espaço. Este exercício que explora o eixo , os apoios e a resistência, criou uma grande fadiga devido a velocidade que aumentava gradativamente.
O terceiro exercício, trabalhamos deitados com uma bolinha abaixo do pescoço , para podermos sentir a coluna vertebral , a medida que a bolinha descia pela coluna , ela massageava tirando toda a tenção , aumentando o poder de percepção sobre as vértebras , dando a impressão de estarmos suspensos apenas pelo ponto onde a bolinha se encontrava.
O quarto exercício , trabalhamos a base do ator com o eixo global , buscando um equilíbrio em cima deste eixo .podemos observar o melhoramento da postura , equilíbrio e respiração.
No quinto exercício , em grupo de três pessoas , fizemos um pendulo com a pessoa que estava no meio e quem estava na frente e atrás da pessoa a segurava , trabalhando equilíbrio , prontidão , resistência e confiança.

Protocolo da aula 28/09/2010






Palavra da aula = ESFORÇO.

A medida em que vamos caminhando com o semestre, tomamos consciência da importância e do embasamento teórico de nossas aulas. As técnicas de Klauss Viana e suas metodologias tem o objetivo de nos preparar e nos acordar para nossos futuros trabalhos como atores e professores.

Trabalhamos cinco exercícios, embalados ao som de Caetano Veloso, o que foi um diferencial positivo, pois a música foi um estímulo aos nossos sentidos e movimentos.

PRIMEIRO EXERCÍCIO - CONTATO COM O CHÃO
Observação e percepção do corpo em contato com o chão, sendo este elemento primordial pelo qual recebemos sensações de contato e de pressão em todo o corpo. Observação de quais partes do corpo toca o chão, qual faz mais força e se existe alguma dor. Consciência da presença do corpo no espaço. Sentido cinestésico.

SEGUNDO EXERCÍCIO - CONDUÇÃO
Exercício realizado em duplas, ao comando da professora, um aluno deveria puxar o outro por um ponto imaginário de determinada parte do corpo, utilizando os planos alto, médio e baixo. As articulações foram bastante exploradas e os movimentos eram espaçosos e livres. O apoio ativo pode ser bem observado neste exercício. Sensação de controle e de ser controlado.

TERCEIRO EXERCÍCIO - ESPIRAL
O exercício de espiral era individual e consistia em andar pelo espaço até o comando da professora, onde todos faríamos um movimento de espiral de pé para o chão e do chão para a posição em pé, tudo isso em tempos variados (1/8, 1/4, 1/2 e 1/1) e com oposição de forças na caminhada e na espiral, o que tornava o exercício mais difícil. Duas forças opostos que geravam conflitos, movimento e suor. Neste exercício observamos os diferentes apoios ativos do nosso corpo, as várias possibilidades de apoio com o chão, o nosso tônus muscular quando tivemos que ficar paralisados em uma determinada posição, neste momento também observamos a respiração. A resistência também foi observado pois tinhamos que ter um controle do movimento. Sensação de cansaço.

QUARTO EXERCÍCIO - PASSEIO DA BOLINHA PELA COLUNA VERTEBRAL
O exercício consistia em deitar no chão e passar uma bolinha de borracha pela coluna vertebral e perceber vertebra por vertebra. A medida em que o nosso corpo fazia pressão sobre a bolinha, o contato com a coluna era de intensa dor. Passamos a bolinha por todas as vertebras e reconhecemos nossas articulações e diferenciamos os três segmentos da coluna: REGIÃO CERVICAL (7 vertebras), REGIÃO TORÁCICA (12 vertébras), REGIÃO LOMBAR (8 vertebras), REGIÃO PÉLVICA (4 vertebras). Iluminamos em nosso imaginário a coluna e e suas divisões a medida em que íamos passeando com a bolinha. Sensação de dor e alívio ao final.

QUINTO EXERCÍCIO - BAMBU E PÊNDULO
Bambu -Movimentação do corpo fixo ao chão, na base e consciente de um eixo global. O corpo se movimenta em bloco estando integrado corpo e gravidade na busca pelo equilíbrio. Aquisição da centralização do corpo com o alinhamento da estrutura óssea e o tônus muscular adequado.

Pêndulo - Exercício realizado em trios e o objetivo era trabalhar a relação do eixo global, peso, confiança, entrega e cuidado com os companheiros. Todos os objetivos foram bem explorados e a técnica de Klauss Vianna aplicada. Todos esses exercícios fazem parte do processo lúdico, onde o corpo é despertado e desbloqueado.

Ao final conversamos sobre as sensações da aula e alguns relatos dos alunos sobre o exercício do passeio da bolinha pela coluna vertebral.
JACKSON: minha coluna é outra;
WAKILLA: a música me estimula;
PRISCILLA: a bolinha fez um buraco na minha coluna;
JACKSON: pra mim a coluna era um osso só;
ROSI: estou sentido a coluna até agora;
RICARDO: O contato com a minha coluna foi intenso.





Análise do espetáculo “Na Solidão” do Grupo Hybris, oriundo da UFRGS, no I Fest Universitário de Teatro e Dança da UFU.

Flávio Henrique S. Amorim

Quem compareceu aos espetáculos do Festival Universitário de Teatro e Dança no dia seis de setembro, apresentados na sala de encenação da Escola Livre do Grupontapé, teve a oportunidade de apreciar o esforço poético, gestual e comunicativo do corpo através da dança. Dos espetáculos apresentados, escolhemos analisar “Na Solidão” do grupo gaúcho Hybris.
Passando por momentos de dança monologar à diálogos corporais entre os atores-dançarinos e também por coreografias simétricas seus personagens, um comprador e um vendedor, brincar de comercializar relações humanas, vendendo afetos, vaidades e momentos de ficar juntos e momentos de solidão, fazendo provocações a respeito da identidade do coletivo em detrimento da identidade do individuo. “Na solidão” deve ser aplaudido por sua organização de Ação, palavra e movimento, unindo teatro e dança sem que isso provocasse ciúmes a qualquer das linguagens.
Relações Humanas e Metáforas
Hybris, hubris ou ainda wybris é uma palavra de origem grega que significa a soberba humana diante do sagrado. Soberba essa disseminada pelo Titã Prometeu ao trazer o “fogo dos deuses”, o conhecimento aos homens até então desprovidos de mecanismos de defesa no mundo material onde prevalece a lei do mais forte. Este mesmo fogo que convidou o Homem a vida social e ao calor das relações pouco a pouco humanizadas é usado por Hefesto para forjar utensílios, ferramentas para o auxílio das atividades humanas e mais tarde por sua vez o homem forja do vil metal uma moeda para trocas comerciais. “Na solidão”, adaptada livremente da obra Solidão dos Campos do dramaturgo francês Bernanr-Marie Koltès, expõe a cacofonia das relações humanas num contexto materialista onde o grupo usa a metáfora do comercio, na relação vendedor e comprador, para pontuar a livre negociação da convivência, dos encontros, desencontros e da satisfação de desejos na vida social. Isso pode ser percebido na dramaturgia do espetáculo, onde o texto é experimentado como textura das ações propostas e ditos em um processo de aceleramento da fala até sua incompreensão.
O espetáculo em questão se passa em um local não definido e está apoiado pelo cenário precário, composto por alguns objetos - dos quais uma televisão que age em cena como ícone e metáfora da incapacidade humana de ficar solitário temendo o momento de reflexão e autoconhecimento -. Conta com a Luz de Lucca Simas, que a meu ver poderia ser mais rica se procurasse dialogar com os movimentos e a trilha sonora. Essa por sua vez não tem atribuição, tendo por base uma pesquisa do próprio autor.
Entre a direção e a atuação
A direção de Giulio Lacorte nasce durante sua pesquisa acadêmica de conclusão de curso na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Giulio Lacorte e Letícia Paranhos atuam muito bem nos dois papeis principais, mas funcionam melhor quando a coreografia exige a interação dos dançarinos. Os privilegiados que assistiram ao espetáculo perceberam a flexibilidade e o equilíbrio do corpo dos atores-dançarinos frente às peripécias e diversas interações com os objetos do cenário. Ficou claro que a exigência gestual que o espetáculo faz ao elenco o levou a uma prática exaustiva em busca da perfeição no domínio do corpo. Ficamos agradecidos pela apresentação e desejos de revê-la em outro momento no processo de amadurecimento da pesquisa de Lacorte.

Referencias
Folder de Divulgação da peça distribuída pelo Grupo Hybris.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Protocolo Consciência Corporal AULA 21/09/2010

.Primeiro momento:leitura do protocolo da aula passada.
.Segundo momento: ->alongamento na posição base - exercícios flexão /extensão e abdução/adução.
.Terceiro momento:reconhecimento do espaço trabalhando com um bastão,através de lançamentos um para o outro sem movimentação e depois andando pela sala , se alguém deixar cair pagava 10 abdominais,exercendo o trabalho de ação/reação,habilidade e prontidão.
Depois contar até 40 sem falar o numero junto com alguém,exercício igual da aula anterior,trabalhando observação e percepção.
.Quarto momento:reconhecimento do seu corpo conciliando ao nosso andar,observando qual parte do seu corpo chega primeiro ao andar,se ao ampliar a parte do corpo causa algum impacto ao seu eixo.
.Quinto momento:conhecendo o peso do corpo do colega,feito em duplas,um deita ao chão e se relaxa tentando ficar com nenhuma tensão , enquanto o outro sente cadê parte de seu corpo e o peso em si.
Ainda relaxado houve uma modelagem de corpo,onde alguém ficaria deitado,enquanto o outro modela seu corpo em um posição , após modelado se congela na posição por alguns segundos , onde a uma troca de confiança na ação do próximo.
.Sexto momento:jogo do toque ATIVO , onde cada toque do colega em seu corpo se origina um movimento,e assim vice-versa.
Sétimo momento:conversa,troca de idéias,percepções e observações sobre a aula relacionando com a leitura de Klauss Vianna e levantando argumento importantes : presença,articulação,peso,apoio / disponibilidade corporal / ação e reação ,pergunta e resposta / percepções que através do peso se desenvolve o apoio e impulso para transferência e deslocamento no espaço.

Análise do espetáculo NA SOLIDÃO - Grupo Hybris

Disciplina: Consciência Corporal
Elaborado por: Rosiane Martins

O corpo, sem dúvida, é uma das, ou talvez a principal ferramenta do ator, é com ele que o ator cria as mais diversas possibilidades de elaboração da cena.
Não desvalorizando os outros instrumentos de trabalho do ator, é o corpo que entra primeiro em cena para definir toda personalidade e as intenções do personagem o que chamamos de “a presença do ator”. Um corpo bem preparado é capaz de falar por si só quem é o personagem.
Um espetáculo sem a linguagem oral é facilmente compreendido quando o corpo está em todo seu potencial, como foi apresentado no espetáculo “Na Solidão” do grupo Hybris dirigido por Giuli Lacorte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
As relações interpessoais e internas dos personagens foram claramente apresentadas em um fogo corporal, coreografado minuciosamente.
A partir desse espetáculo nota-se que o ator em momento algum deve esquecer-se o quão importante é, e o quanto engrandece o espetáculo um trabalho árduo de preparação corporal, afinal, um corpo que não está presente , inseguro e mal colocado já compromete todo um espetáculo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Análise do espetáculo NA SOLIDÃO - Grupo Hybris


O espetáculo na solidão é inspirado na obra de Bernard Maire, NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO, onde o teatro e a dança são complementares em uma temática conflituosa e diferenciada. Na solidão trata de uma negociação entre um vendedor e um comprador, contudo o objeto de comércio pode ser interpretado metaforicamente para as relações humanas. A definição do local onde acontece este comércio não é unica e bem definida, pode ser em uma praça, em uma sala de Tv em casa e ou em uma obra. A dualidade dos personagens, as inquietações, as esperanças são apresentadas muito bem através da dança e dos diálogos, sendo este último na minha percepção dispensável, pois fica em segundo plano, os corpos falam exalam sentimentos e inquietudes. A movimentação corporal em cena preenche todo o espetáculo, os atores são ousados e preparados coreograficamente para contar a história do autor, dos encontros e desencontros. A sensação pra mim foi de inquietação, movimentos rápidos, em quase todas as cenas todos os espaços eram preenchidos com essa movimentação dinâmica, as luzes, as músicas, me fizeram pensar durante dias sobre qual a verdadeira mensagem da obra. Todos os movimentos corporais bem articulados e preparados sendo o foco principal ou de maior atenção do espetáculo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Protocolo Consciência Corporal 21/09/10


. Iniciamos a nossa aula revisando a aula anterior como sempre fazemos, lendo o protocolo e falando sobre as sensações. Em seguida “acordamos” o corpo com alongamentos e aquecimentos explorando as articulações, ossos e músculos como já é de costume de nossas aulas.
. Fizemos uma atividade com um bastão de alumínio com um peso consideravelmente leve, arremessando-o um para o outro, de forma que quem arremessava pronunciava o nome do destinatário. Tendo em vista principalmente explorar a prontidão e cooperação do grupo e a atenção disposta por todos. Primeiramente estabelecemos um círculo, com as pessoas paradas e arremessando o objeto para os colegas, e em um segundo momento trocando de lugar o arremessador com o recebedor. Em seguida fizemos a mesma atividade andando pelo espaço da sala, em algumas velocidades diferentes de locomoção. Nesse momento foi estabelecido que, se algum participante deixasse o bastão cair no chão, todos iriam executar dez abdominais como forma de incentivo para dar mais atenção à atividade. Esse tipo de ação, explorar no grupo a habilidade para manusear o equipamento, a atenção, a responsabilidade, a relação juntamente com a cooperação com todos, e a reação.
. Depois disso continuamos a andar pelo espaço com todos (um de cada vez, aleatoriamente) contando, ou tentando contar, do número 1 ao número 40, porém se duas ou mais pessoas falassem o mesmo número simultaneamente, era zerada a contagem e voltava ao número 1. (Nesse momento conseguimos atingir o número 22).
. O próximo exercício foi, cada um perceber a sua forma de andar e levando em conta qual parte do corpo se destaca do resto e que, de certa forma puxa ou impulsiona o corpo a andar. Seguido de nos locomovermos dando mais ênfase ainda nessa parte do corpo. Depois andamos pela sala, um a um, mostrando para todos os alunos quais partes julgávamos ser a parte que impulsionava, e em seguida os colegas opinavam sobre a escolha. Isso gera uma percepção maior sobre nosso corpo e sobre como nos movimentamos.
. O último exercício foi executado em duplas, onde um dos integrantes manipulava o outro como se o colega fosse uma massa me modelar, ou argila, efetuando formas, poses e movimentos distintos aleatoriamente. Num primeiro momento a pessoa manipulada ficava com o corpo completamente relaxado par ser trabalhado. E num segundo momento o parceiro “modelado” respondia aos estímulos de apenas toques do parceiro formando movimentos e/ou formas diversas. Resultando assim numa cooperação mutua e abrindo também uma porta para a confiança, trabalhando muito a atenção e a tensão.
. No final da aula conversamos sobre as sensações da aula, e tivemos uma pequena discussão sobre o livro do Klauss Viana, indicado pela professora Kalassa.

Análise do espetáculo " Na solidão"

Por Tatiane Morais
Grupo Hybris da UFRGS
Com direção de Giuli Lacorte

 O espetáculo é baseado em uma relação consumista, que ocorre com frequência nos dias atuais, onde pessoas falam mas não as escutam, se tocam mas não se sentem, se olham mas não se veêm... E nessa relação conturbada e distante se desenrola um dos espetáculos mais graciosos que ja assisti.

 Corpos se movimentam com uma expressividade explendida. Os atores em cena trabalham coreografias fortes e ao mesmo tempo com uma leveza  e paixão que é de dar inveja a muitos atores. As palavras soltas ao vento e os movimentos desencontrados, por mais subjetivos que fossem, deixavam bem claro o que queriam dizer.

A peça me deixou com o sentimento de querer muito mais do que só vê-los em cena; Me deixou com vontade de fazer, de participar e tão prontamente quanto eles.

 As imagens fortes da procura de um pelo outro e dos encontros que quando aconteciam não duravam, nos deixa reflexivos sofre os relacionamento que vivemos que são quase ou iguais ao representado.

Todo o trabalho dos atores mostrou bem o quanto devemos trabalhar a conciência do nosso próprio corpo juntamente com o do nosso parceiro(s) de cena.

Grupo Hybris está de parabéns.

Análise do espetáculo " Na solidão"

Por Rafael Patente
Grupo: Hybris
Origem: UFRGS
Direção: Giuli Lacorte




O espetáculo "Na solidão" é baseado na relação de consumo entre duas pessoas, no qual um é vendedor e o outro é comprador, mixado com grandes dose de movimento corporal, força, coreografia e sentimento.
 Durante a apresentação é facilmente perceptível o preparo físico dos atores para desenvolver movimentos que requerem força e habilidade. Também podemos perceber o altonível de treinos e ensaios pois todo o espetáculo é coreografado, aspecto o qual foi impecavelmente apresentado.

"Na solidão", particularmente me provocou sensações e lembranças diversas. Nos momentos em que os personagens transitavam por um mesmo espaço mas nao se encontravam senti tristeza, solidão, espera, fadiga. A cena da pipoca me remete a lembrança de alienação, pois por mais que a atriz se movimenta-se ela não deixava de assistir a tv. Ja na cena dos atores no banco na qual mostrava da leveza a foça dos movimentos me despertou a sensação do toque físico entre os corpos ora violenta, ora sensível.

Levando em consideração meus sentimentos e particularizando a intensão da análiza na matéria de consciência corporal, isso tudo me mostra o quanto o movimento corporal é rico na transmissão de informações e o quão é nessessário o conhecimento das suas possibilidades.



Por Rafael Patente

Expressão

Eu defini que sexta-feira será o dia em que eu vou compartilhar com vocês as coisas que me inspiram ou que me remetem as aulas que nos temos de alguma forma. Vejo esse vídeo logo lembro das aulas de consciência corporal. Porque? Um homem e uma mulher que desempenham ao som de PA panamericano uma sequência de movimentos rápidos, consolidados e claro bem ensaiado. Preste atenção no rosto dos atores, na expressão facial. Achei fantástico o vídeo.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Análise do espetáculo NA SOLIDÃO - Grupo Hybris


Por: Leandro Sousa Alves
Disciplina: Consciência Corporal

Durante um espetáculo de teatro o que se vê são diversos elementos cênicos que dialogam entre si, para estabelecer uma comunicação com o espectador. O mais notável e talvez o mais importante desses elementos, seria a presença do ator, ou seja, e entrega física do ator a cena.
Jean Jacques Roubine em “A arte do Ator” fala de recursos utilizados na interpretação teatral. Em uma passagem onde discute sobre o corpo ele diz:
“... o corpo é o lugar de um conjunto de resistências: resistências físicas das articulações, da musculatura, da coluna vertebral... decorrentes da falta de treinamento do ator, mas também resistências físicas que seu inconsciente pode opor às exigências da exibição teatral.”

Para ele a superação dessas resistências se dá através da conciliação de um trabalho psicológico e físico.
O espetáculo “Na Solidão”, dirigido por Giuli Lacort e apresentado pelo grupo Hybris no I Festival Universitário de Teatro e Dança realizado pela Universidade Federal de Uberlândia, é sem dúvida o resultado de belíssimo trabalho corporal. Os gestos fluidos e sincronizados são desenhados no palco pelos atores que se vestem de preto como o fundo negro e vazio do palco, e contrastam com os objetos brancos da cena.
Os movimentos de cada personagem se encaixam, e a história vai sendo costurada através de uma linguagem quase que somente corporal. Um espetáculo que utilizou técnicas de teatro e dança encantou o público uberlandense com a fantástica desenvoltura dos atores em cena.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Análise do Festival de teatro e dança

Diciplina: Consciência Corporal / Professora: Kalassa
Aluno : Francielly Aparecida Silva
Assunto : Análise do Festival de Teatro e Dança UFU
Espetáculo : O Cavaleiro Inexistente
Local de origem : Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP
Grupo - Mambembe Música e Teatro Itinerante
Direção Cênica:Haylla Rissi
Direção Musical:Eric Moreira

O Cavaleiro Inexistente , um espetáculo diferente e interessante que envolve toda a mistura de teatro e música.No começo da peça me parecia mais uma apresentação de circo,pois começou a peça rodeando pequena parte da praça,envolvendo tambores,perna de pau,cantos e palmas,me ocorreu uma sensação de felicidade momentânea,em seguida se fixaram para a apresentação em frente ao Museu localizado na Praça Clarimundo Carneiro onde ocorreu toda apresentação.
Reconhecem suas noções de corpo envolvendo seu reconhecimento de espaço,eles conseguem ‘’manobrar’’ toda movimentação do corpo sem sair da área de apresentação.Agora referente ao trabalho com o corpo,é incrível,eles se constituem em uma posição base ,parecida com a que aprendemos na aula,e ali conseguem ficar o espetáculo todo,onde tive algumas impressões de alguns exercícios propostos em sala como o enrolar e desenrolar coluna,eles ao levantar do chão usam a mesma técnica que praticamos em sala para que ao levantar não se danifique a própria coluna e o pescoço.
Ao Final do espetáculo conversei um pouco com alguns dos participantes da peça e o que eles me disseram que a parte mais difícil e saber conciliar movimento do corpo e voz,pois eles cantam varias vezes,por exemplo em um certo momentos eles precisam mais da voz,ai eles se apóiam mais na posição base não se faz tanto esforço com o corpo para conseguir uma respiração favorável com a utilização do canto,teve varias partes que pensei que iriam cair ali na frente de todos,mas não eles tem uma brilhante presença de palco e uma ótima postura com o corpo perante ao publico.
Enfim,eles reconhecem seu próprio corpo e a dimensão de cada articulação,as resistências físicas da sua coluna vertebral e de todos os músculos,assim conseguem proporcionar primeiramente um bom trabalho com o corpo sem se forçar sabendo onde podem ter melhor apoio com o corpo em certo momentos que lhe são necessário,eles conseguem ter uma incrível presença de palco,me fez ter varias percepções com a nossa aula conforme citei acima e conseguem similar corpo e voz cada um dentro de suas limitações.

1ª viagem da nossa turma - Filte - Salvador Bahia - 10, 11 e 12/09/2010


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Análise do Espetáculo de Dança "Trânsito Livre" - Seis Acessos (Unicamp)

Disciplina: Consicência Corporal/Análise do espetáculo com o foco no corpo

O espetáculo foi improvisado com base em três perguntas feitas pela platéia. O tema tratava da importância da busca e dos questionamentos todos em lugar das respostas prontas e das verdades pré-estabelecidas.
O objetivo principal do grupo não era responder às perguntas propostas, mas experimentar as possibilidades sugeridas por elas.
Observei que os atores/bailarinos estavam fisicamente preparados, tinham boa postura corporal e, havia interação entre os movimentos uns dos outros. Foi interessante notar a forma como eles exploravam a crição do outro como ponto de partida para o desenvolvimento de outros movimentos, mesclando ritmo e harmonia aos gestos e coreografias.
Mas, ao meu ver, faltou um pouco do elemento que surpreende, já que o foco era a improvisação. Achei que o espetáculo como um todo deixou a desejar, pois a representação caiu no óbvio, no comum; não houve inovação gestual; na representação cênica alguns atores se destacaram, mas ainda assim, não surpreenderam.
Na minha opinião, a improvisação foi feita visando responder às três perguntas-tema, percorrendo o caminho inverso da proposta, que foi justamente a valorização das descobertas em detrimento do que é pronto e acabado.

Análise do Festival de teatro e dança

Diciplina: Conciencia Corporal Professora: Kalassa
Aluno - José Carlos Garcia Júnior
Assunto: Análise do Festival de teatro e dança
Espetáculo - Trânsito Livre
Faculdade - UNICAMP
Grupo - Seis acessos

“Trânsito livre” é um espetáculo improvisado e interativo. A partir de três perguntas propostas pelo público sobre a existência, os atores criam situações e uma série de possibilidades acerca dessas questões. Não se trata, efetivamente, de responder às perguntas propostas, mas sim de criar uma zona poéticas, imagética e sensível acerca das possibilidades contidas nas perguntas, valorizando uma possivel relação entre elas que é o caracter do jogo do improviso "Zona do Improviso".

O espetaculo se dá em um espaço de um palco italiano que é determinado em uma disposiçao espacial em forma de "U" na qual os jogadores encontram se sentados em cadeira. Não havendo coxias, todos estão em cena a praticamente todo momento. Corpos no palco interagindo com corpos na platéia. Mesmo que tais espaços podem ser usados alternadamente com o mesmo propósito sem o que o resultado seja prejudicado, há sempre um jogo que é sentida por ambas as partes envolvidas a presencialidade dos corpos. é atravez desse jogo que surge o tempo, espaço no espetaculo.

Se tentamos indentificar um elemento principal nos espetaculos foi a presença de corpos, não só a presença de corpo do ator ou elementos que atua mais como também a presença de corpo do espectador. O Espetáculo de dança "Trânsito Livre" do grupo "Seis acessos" da faculdade UNICAMP a presença de corpos vem estado em evidencia, a preparação corporal dos atores devem ter sido bem trabalhada pois notava a energia corporal dos atores, a harmonia entre eles, a percepção que um ator tinha no corpo do outro, de alguma forma os corpos deles estavam interligados. O mais interessante do espetaculo foi a maneira de responder as perguntas corporalmente, perguntas que não há respostas, só poesia na busca, poesia corporal. E poder perceber que o corpo não se limita ao do corpo humano apesar de abrange-lo, havendo mesmo encenações no espetaculo que chegam a dispensar o ator para explorar corporeidades não-humanas.

domingo, 19 de setembro de 2010

O que é um diário de leitura?

 O diário de leitura faz parte do Caderno do Eu

Segundo a Profa. Dra. Anna Rachel Machado este “é um novo instrumento pedagógico, capaz de despertar o posicionamento crítico dos alunos diante dos textos e de enriquecer o debate com os professores em sala de aula”.
Ele é um instrumento para trabalhar a leitura de qualquer tipo de texto por meio de reflexões e reações que o leitor tem à medida que vai lendo, e que vão sendo registradas na escrita.
Ele se constitui como um novo espaço de diálogo do aluno com o texto, um espaço totalmente privado, onde ele pode adotar linguagem informal, sem se preocupar com "certo" ou "errado", de modo a se colocar livre e espontaneamente diante dos textos. Dessa forma, o diário de leituras permite que os alunos tracem seus próprios caminhos de leitores por meio desse diálogo, que é sempre único.
Ao mesmo tempo, são criadas as condições necessárias para a construção de um espaço de verdadeiras discussões sobre as reflexões dos alunos, o que permite sua reelaboração e refinamento.
Além disso, os diários também podem servir como ponto de partida para a elaboração de outras atividades de produção textual, com os resumos e resenhas, conforme as necessidades dos alunos.”
In:
http://www.cogeae.pucsp.br/
curso.php?cod=264706&uni=
SP&tip=RE&le=E&ID=6



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PROTOCOLO II - Débora Helena

08/09/2010 - Consciência Corporal

Começamos a aula observando um esqueleto didático levado pela professora Kalassa. Nele contamos a quantidade de vértebras, costelas, ossos dos pés e das mãos que temos e, comparamos com o desenho que fizemos de nós mesmos, onde ilustramos a percepção q tínhamos da forma do nosso corpo por dentro e por fora. (Como o desenho não estava conosco na aula, fizemos a comparação através da lembrança que tínhamos dele).
Na sequência, e aproveitando o gancho, começamos os exercícos práticos relaxando os pés com bolinhas de malabares flexíveis, percebendo os pontos de tensão, nódulos e pontos de equilíbrio ali existentes. Massageamos nossos pés, tentando contar o número de ossos que conseguíamos sentir apalpando e esticando eles.
Descobrimos o pés dos colegas, tocando e observando suas formas, tamanhos, texturas e outras especificidades inerentes a cada um. Foi muito relaxante! Percebi que não só meus pés, mas todo o meu corpo relaxava e agradecia.
Em seguida, caminhamos atentos aos pontos de apoio e equilíbrio dos nossos pés, observando e percebendo o que sentíamos quando usávamos um ou outro ponto, atentos em como era andar com o peso no calcanhar, nas laterais e nas pontas dos pés, sentindo a reação do resto do corpo e o que alterava no nosso estado de espírito com aquela mudança na maneira de se movimentar. Senti certa "grandeza" ao caminhar na ponta dos pés, e não gostei quando me apoiei nos calcanhares para andar, era desconfortável! Observando nosso próprio caminhar, em um andar lento, nos focamos no momento em que ocorre a transferencia do peso do corpo de uma perna para a outra e, fizemos a partir desse movimento um exercício de "enraizamento", em que andávamos inicialmente devagar e, com certa resistência transferíamos o peso de um lado do corpo para o outro, como se nossas pernas e pés fossem raízes que penetravam o solo. Ao som do "Cordel do Fogo Encantado" criamos movimentos a partir do exercício acima, obedecendo a dinâmica do andar como se nossos pés fossem raízes, ao mesmo tempo em que captávamos e expressávamos em movimentos as imagens e sensações que iam sendo despertadas. Imaginei copas de árvores gigantes ao vento e um forte desejo de tomar o solo com minhas raízes. Ao mesmo tempo, obtive certa dificuldade em perceber o ponto exato de transferencia do peso, mas com a prática a atenção aguça-se, com certeza.
Em um próximo momento, a professora Kalassa desenhou com giz no chão, em espaços diferentes, as palavras "chiclete", "brasa", "lama", "lôdo" e "lua". Tínhamos que pisar em cada um desses lugares e, "sentir" os estímulos de cada um com os pés e todo o resto do corpo. Por último, escolhemos três das cinco possibilidades para compor movimentos e gestos que seriam articulados com a movimentação que cada um criou tendo como referência o exercício de enraizamento, assim, produzimos uma história individual, que foi apresentada e, estava relacionada a algum fato que envolvia nosso pé, qualquer coisa acontecida em algum momento de nossa vida. A cena deveria conter falas e toda a série de movimentos criados anteriormente. Cada um apresentou-se e a seus pés de forma diferente. A minha apresentação obedeceu certa ordem cronológica de tempo, desde o momento em que eu estava imersa na placenta de minha mãe, passando pela minha infância (dela relembrei brincadeiras no asfalto quente, e subidas na árvore) até o momento atual, representando, ou melhor, revivendo com os pés o que passou-me e marcou-me ao longo dos anos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Protocolo.

Aula dia: 08/09/2010
Flávio Henrique S. Amorim
Primeiro Momento: Analise do esqueleto, quantidade de ossos, articulações.
Segundo Momento: Desenvolvimento com bolas de borrachas pequenas sob os pés. Exercitaram os pés, massageando-os com a bola de borracha contra o chão, experimentado toda extensão da sola dos pés e a capacidade de agarrar a bola com os dedos.
Terceiro Momento: Sentados no chão os alunos massagearam os pés com suas mãos tentando identificar a estrutura óssea que compõe o pé. Eram questionados pela professora sobre a quantidade de ossos que conseguiam perceber.
Quarto Momento: Os alunos deitados recebem massagens nos pés num rodízio entre massageadores-pesquisadores e massageados. Quem massageia o pé tenta entender a estrutura base e quem recebe a massagem sentir como o pé reage.
Quinto momento: Os estudantes continuam sua pesquisa sobre o pisar-enraizar buscando fortalecer seu equilíbrio e dar destaque ao corpo de uma forma geral a partir da base. O exercício é feito com música. É pedido que os alunos escolham entre suas improvisações uma pequena cena e guarde na memória.
Sexto momento: A professora apresenta para os estudantes uma espécie de tabuleiro no chão, dividido em quatro partes, cada uma representando uma qualidade de solo: Um com chiclete, outro com lodo, com brasa e o solo lunar. Dentro deste jogo os estudantes teceram um repertório de pisadas, segundo as exigências de casa solo.
Sétimo momento: Os estudantes elencaram um repertório de maneira de pisar tendo como base o exercício de “enraizamento” e do tabuleiro para contarem uma história sobre alguma lembrança tivessem e que tivessem o pé como protagonista. Após as apresentações os alunos fizeram observações sobre o desempenho dos colegas e sobre a percepção que tiveram da representação das diferentes maneiras de pisar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Convite às Bacantes de José Celso Martinez Corrêa


 Pessoal, as peças do circuito Dionisíacas do Zé Celso estão sendo transmitidas ao vivo pela rede, essa é uma ótima oportunidade de assistirmos uma adaptação dos textos que estamos estudando, em História do Espetáculo I, nesta leitura contemporânea do gênio que é o Zé Celso.

José Celso Martinez Corrêa, conhecido como Zé Celso (Araraquara, São Paulo, 30 de março de 1937) é uma das figuras mais importantes ligadas ao teatro Brasileiro. Destacou-se como um dos principais diretores, atores, dramaturgos e encenadores do Brasil. Seu trabalho, encarado às vezes como orgiástico e antropofágico, iniciou-se no final da década de 50, e se definiu na década de 1960 quando Zé Celso liderou a importante Teatro Oficina − grupo amador formado quando integrava a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo − onde apresentava sua inquietude e irreverência, realizando trabalhos de cárater inovador. (fonte: Wikipédia)


Podemos ter uma idéia do trabalho desse encenador genial por meio das exibições, ao vivo, das peças pelo site do Teatro Oficina Uzyna Uzona! Fiquem atentos a programação: 
06 de setembro, 18h – Bacantes
07 de setembro, 18h – Banquete
depois
MG – Inhotim/Belo Horizonte : de 6 a 26 de outubro
Rio de Janeiro : de 6 a 27 de novembro

COM TRANSMISSÃO AO VIVO PELO SITE DO OFICINA EM WWW.TEATROFICINA.COM.BR/AOVIVO





 


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Exercício de Casa

Exercício de Casa da última aula de improvisação.
Escutar uma música.
Observar as sensações que ela traz a você.
Movimentar o seu corpo sem regras.
Quais as imagens e os sentimentos vividos e experimentados durante o exercício?
Trabalhem os exercícios faciais.

Quer um exemplo de como isso pode ser feito???

Este vídeo está bombando na internet, nada demais um garotinho "nerd" dublando a música Teenage Dream da Katy Parry, sem dançar, imitar a cantora ou cantar ele faz muitas caras e bocas engraçadas, tipo as do Wakilla nas aulas de consciência vocal. Até parece que estava na quarta-feira em sala com a gente.